domingo, 13 de novembro de 2011

A Fotografia no Segundo Reinado e A expansão Cafeeira
 
Turma: 7ª C
Carga horária: 150 minutos(Duas aulas +avaliação)



Ministrantes:  Allane Cruz da Silva Gonçalves e Irlana Manuela Santana Cruz
Conteúdo: 
A importância da fotografia no segundo reinado, a expansão cafeeira, e como o café se transformou no maior produto de exportação brasileiro, mostrar os fatores que impulsionaram o cultivo do café no Brasil, suas conseqüências e as transformações ocorridas na sociedade, na política e na economia da época. 
Habilidades:
Compreender a importância da fotografia para o ensino de história, seu uso no segundo reinado e como atualmente. Relatar as causas e conseqüências da expansão do café no reinado de D. Pedro II e Identificar as regiões que foram as maiores exportadoras de café no Brasil e sua importância para o cenário político brasileiro.
Competências: Apresentar os cartazes confeccionados na aula anterior proposto aos alunos e explicar sobre a importância da fotografia no segundo reinado, explicar a expansão do café e a importância da exportação no cenário econômico, político e social brasileiro e dotar o aluno de uma visão crítica sobre a importância da fotografia para o ensino de História e seu papel como fonte documental.
Metodologia: Aula expositiva oral, uso de cartazes com iconografia de D. Pedro II e o cotidiano da corte, quadro branco, pincel.
Avaliação: Descrever o desenvolvimento do aluno durante a aula bem como o seu desempenho durante as atividades desenvolvidas (avaliando a sala como um todo).
Texto de Apoio

A Fotografia no segundo reinado








D.Pedro II em diferentes representações
Google imagens
       A fotografia é uma fonte importante para documentar a história e é chamada de icnografia. Antigamente os fotógrafos além de fazer retratos dos políticos ou personalidades da época ainda registravam o cotidiano das cidades.
 
    Nessa época ter uma câmera fotográfica era um luxo digno de poucos.
D. Pedro II tinha uma e gostava de tirar fotos das pessoas que estavam ao seu redor.    Hoje as técnicas fotográficas e o tamanho das câmeras é bem diferente daquela época e estão até embutidas em celulares. As fotos também passaram de preto e branco para as coloridas e as correções faz com que os defeitos sejam corrigidos com a maior facilidade. Podemos a partir da análise de fotos perceber como a tecnologia expandiu o uso das câmeras e popularizou o seu uso.

A expansão Cafeeira

Escravos nas lavouras de Café
www.portalsaofranciscco.com
           A origem do café remonta o séc. III na África, mas sua difusão foi a partir do séc. VI pelos árabes.
Por possuir propriedades estimulantes e revigorantes o café passa a ser consumido na Europa no século XVII. Por conta dessa demanda no consumo o café sai dos limites do mundo árabe e é levado para a Ásia e América.
No Brasil as primeiras mudas vieram no séc. XVIII vindas das Guianas Francesa e de Goa na Índia.
O que levou o Brasil a se tornar o maior exportador do produto foi a crise econômica e política pela qual sofria o Haiti que era anteriormente seu maior exportador, essa crise provocou uma alta de preços no produto no final do séc. XVIII o que passou a ser um dos fatores para o Brasil entrar nesse mercado. Além desse a queda na exportação do açúcar e o clima favorável foi o que estimulou o cultivo em terras brasileiras. Até o séc. XIX o cultivo no território era através de mão escravas, mas com a falta de técnicas e maior exportação essa mão de obra é transferida para imigrantes que vêm para o território fugindo da crise que passa a Europa após a guerra e a fome. Com o aumento das exportações o centro econômico do país que era primeiramente no nordeste por causa do cultivo do açúcar passa para a região sudeste, mas precisamente no Rio de Janeiro e em São Paulo, seus maiores produtores.
O café passa por três fases de expansão durante seu cultivo a saber:

- Implantação no Rio de Janeiro, e expandindo-se a parte paulista do Vale do Paraíba;
- Expansão para o oeste paulista principalmente na região de Campinas e Jundiaí;
- Expansão mais pro interior de São Paulo por conta de um solo mais fértil conhecido como terra roxa.
  
    Com o crescimento da cafeicultura foi preciso construir milhares de quilômetros de estradas de ferro para o escoamento da produção e o transporte para os Portos. Com a expansão do cultivo do café surgiu uma elite cafeeira que assumiu um importante papel no quadro político do Segundo Reinado, pois pressionavam as autoridades públicas para subsidiar a construção de ferrovias, e por uma reforma bancária com a pressão dos fazendeiros para que houvesse um apoio para concessão de crédito rural e a partir do engrandecimento dessa elite títulos de nobreza foi distribuídos daí os fazendeiros dessa época ser chamados de “Barões do Café”.
     Esse grupo a partir daí vai ser muito importante no cenário tanto econômico como político brasileiro pois suas ideologias mudarão o regime político do nosso País. Mas essa é outra História que vocês verão no próximo ano com o Brasil República.

Estudo Dirigido:

1) O que levou o Brasil a se tornar o maior exportador do Café?
2) Qual a origem do café?
3) Qual a importância da fotografia no segundo reinado?
Bibliografia:
COTRIM, Gilberto – História e Consciência do Brasil, 7ª série, 1ª edição, 1991, editora saraiva.
REIS, Anderson Roberti dos; MOLOOKA, Débora Yumi – Para viver junto: História 8º ano: ensino fundamental, 1ª edição. Ver. São Paulo, edições SM, 2009 – Para Viver Juntos.



COLÉGIO ESTADUAL GOVERNADOR VALADARES




Aluno(a):
Turma: Turno:

Nota:__________ Estudo dirigido:__________Resumo:__________Painel:________


PROFESSORAS: ALLANE CRUZ, IRLANA MANUELA, JÉSSICA MONIQUE





AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA




01) Explique os motivos que levaram à transferência da família real para o Brasil


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02) Marque um X na alternativa correta. Quem foi o líder da Revolta dos Farrapos





a) ( )Dom João VI


b) ( )Bento Gonçalves


c) ( )Dom Pedro





03) Em qual contexto histórico ocorreu o Período Regencial:





a) Quando D. Pedro I abdicou do Império Brasileiro, e o Príncipe Herdeiro tinha apenas cinco anos.


b) Quando foi criada a Guarda nacional


c) Quando foi criado o ato adicional





04) Por que foi criada a Regência Trina Provisória


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05) Sobre a Independência do Brasil responda com (V) se a afirmativa for verdadeira e (F) de a afirmativa for falsa





a) ( ) Vitoriosa em Portugal, a Revolução Liberal foi, em geral, bem recebida no Brasil apoiada tanto pelos portugueses quanto pelos brasileiros.
b) ( ) D. João VI embarcou rumo a Portugal em 26 de abril de 1821 não sem antes criar uma regência para seu filho D. Pedro II para que governasse o Brasil.
c) ( ) O primeiro ato de desobediência da regência diante do governo de Portugal ficou conhecido como o dia do Fico.
d) ( ) José Bonifácio de Andrada e Silva foi membro da junta de Governo da Província de São Paulo e Ministro na regência de D. Pedro I.
e) ( ) Com a volta de D. João Vi para Portugal a Corte Portuguesa abriu mão pacificamente da colônia brasileira em favor de José Bonifácio.



06) Cite dois fatores que impulsionaram o cultivo do café no Brasil na expansão cafeeira.


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 O segundo reinado 



Turma: 7ª C

Carga horária: 50 minutos


Ministrante:   Jéssica Monique Santos Assunção
Duração: 50 minutos
Conteúdo:

- A insatisfação com  o Regente;
- O golpe da maioridade;
- Liberais e Conservadores;
- Revolução Praieira;

Habilidades:
- Conhecer a instabilidade política que se encontrava o país, discutir os motivos que levaram na implantação do Golpe da Maioridade e compreender os conflitos entre Liberais e Conservadores.  
Competências:
- Exercitar a docência através de um planejamento prévio, utilização de recursos didáticos, e das fontes existentes sobre o assunto, buscando em sites da internet e de outros livros didáticos. 
Metodologia:

Texto de apoio

O golpe da maioridade

 


     A Insatisfação com o Regente – depois do conturbado Período Regencial, o Brasil encontrava-se sob uma unidade política e territorial instável. O regente Diogo Antonio Feijó não agradava nem liberais nem conservadores. Como o país encontrava-se desgovernado, eclodiam em todo o Brasil Revoltas Regionais.
     O Golpe da Maioridade – com o intuito de restabelecer a unidade política e territorial do país, liberais e conservadores finalmente se entenderam. Sob o comando dos Deputados Liberais foi articulada uma manobra política O Golpe da Maioridade. Segundo a Constituição de 1824, Pedro de Alcântara só poderia assumir o trono aos 18 anos, porém liderados por Antônio Carlos de Andrade e Silva, foi proposto ao jovem então com 14 anos a maioridade, o jovem concordou e no dia 23 de julho de 1840 tornou-se legalmente D. Pedro II, o Imperador do Brasil.
     Liberais e Conservadores – durante o Segundo Reinado (1841-1889) o Partido Liberal e o Partido Conservador se revezavam no poder. Como o Golpe da Maioridade foi articulado pelos liberais, D. Pedro II lhes deu o primeiro Ministério, o que desagradou os conservadores. A disputa intensificou-se em 1840 por função das eleições essas ficou conhecida como eleições do catete, onde os liberais usaram de violência, distribuindo cacetadas nos opositores e indecisos. Porém o imperador destituiu a Assembléia e cedeu as pressões dos conservadores.
    Revolução Praieira (1848-1850) – já em Pernambuco, a disputa era entre conservadores e os praieiros. O Partido da Praia era contrario ao Partido Liberal. Em 1845 os praieiros chegaram ao poder na província. Porém em 1848 o imperador afastou Chichorro da Gama, atual presidente da província, membro do Partido da Praia. Com a interferência do imperador, a política em Pernambuco tornou-se tensa. O estopim para o confronto armado foi a nomeação do político Herculano Ferreira Pena, conservador mineiro para presidente da província de Pernambuco. Em 1849 os praieiros sofreram as primeiras derrotas. E em 1850 os últimos líderes do Movimento Praieiro se renderam.
 
Atividade:

1) Pesquise sobre as imagens do segundo reinado e construa um cartaz com o uso de cartolina 
Bibliografia:
COTRIM, Gilberto – História e Consciência do Brasil, 7ª série, 1ª edição, 1991, editora saraiva.
REIS, Anderson Roberti dos; MOLOOKA, Débora Yumi – Para viver junto: História 8º ano: ensino fundamental, 1ª edição. Ver. São Paulo, edições SM, 2009 – Para Viver Juntos.

sábado, 12 de novembro de 2011

A Regência Una  e as revoltas do período regencial

Turma: 7ª C

Carga horária: 50 minutos
    
Ministrantes: Allane Cruz, Jéssica Monique e Irlana Manuela;

Duração: 150 minutos ( Equivalente a três aulas)

Conteúdo:

- A Regência Una e Insatisfação Geral

- As revoltas do período regencial: - Farroupilha, Sabinada, Balaiada, Cabanagem;

Habilidades:

Relatar as transformações ocorridas após a Regência Una que culminaram na crise econômica, Identificar os motivos de que levaram Pe. Feijó a renunciar à regência e compreender os motivos que levaram a crise econômica da época, explanar sobre as revoltas do período regencial e a sua importância para o processo de autonomia dos estados.

Competências: Apresentar um pouco da biografia política de Pe. Feijó, descrever como foi importante a regência e quais foram as suas conseqüências para a nação.

Metodologia: Aula expositiva oral, fazendo a ponte entre o passado e o presente, tentando exemplificar os fatos ocorridos no passado com fatos que acontecem na atualidade, incluindo a biografia do Pe. Feijó para mostrar a sua influência política.

Recursos: Lousa e pincel;
   
Texto de Apoio
O Ato adicional e a Regência Una


     Nossa aula começa com o ato adicional que foi uma reforma na Constituição para atender aos dois grupos políticos da época: moderados e exaltados.
     Os exaltados conseguiram extinguir o Conselho de Estado que como vocês viram na aula passada era o reduto dos restauradores (antigo Partido Português) e ainda aumentar a autonomia das Províncias com a criação das Assembléias Legislativas Provinciais.
    Já os moderados garantiram que fosse mantido o poder moderador e o Senado vitalício. A partir daí notamos que a reforma na Constituição viria para fortalecer as duas correntes políticas brasileiras.
    Com a mudança para a Regência Una os moderados garantiram um governo ainda mais centralizado.
    A morte de Dom Pedro I em setembro de 1834 aos 36 anos em Portugal a causa restauradora finalmente teria um fim, pois queria o retorno de D. Pedro como Regente brasileiro. Com isso alguns restauradores unem-se aos moderados apoiando a volta da Constituição de 1824 que garantia o poder absoluto ao Regente, eliminando dessa forma o Ato Adicional decretado no mesmo ano que dava autonomia as províncias.  Esse grupo passou a ser conhecido como Regressistas. Então o novo quadro político que se configurou após a morte de D. Pedro I foi de três grupos políticos: exaltados e moderados (brasileiros) e regressistas (de portugueses só que coligados aos moderados).
    Após todas essas transformações ocorridas no Brasil com a ida de D. Pedro para Portugal e após sua morte o Brasil passa por insatisfações tanto populares quanto econômicas no território.
    Padre Feijó (que foi ex-ministro da justiça na regência trina e criador da guarda nacional assume a regência única.
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Pe.Diogo Antônio Feijó
Google imagens
     A mudança a crise econômica no interior das províncias exaltava os ânimos da população criando sentimentos anti lusitanos e idéias separatistas, o que ocasionou diversas revoltas estimuladas pelas forças locais. Havendo assim o risco da desintegração do Império em várias Repúblicas.
    Essa nova realidade os liberais exaltados se unem a uma parte dos moderados e formam o Partido progressista e posteriormente o Partido Liberal. Enquanto que outra parte dos moderados juntamente com os regressistas forma o Parido Conservador. Note-se que nessa fase formam-se esses dois grupos políticos.
   A união dessas duas forças Feijó fica isolado, pois suas medidas de contenção da fragmentação do país causam indignação geral, já que para os liberais as medidas de censura e perseguição aos inimigos impostas por Feijó eram considerados pelo grupo como autoritária e excessiva. E para os Conservadores ele era considerado liberal, pois, contrário principalmente à escravidão, portanto não agradava nenhum dos grupos.
   A falta de apoio e os conflitos acontecendo em algumas Províncias o Padre renuncia em 1837, 2 anos após assumir o cargo, sendo substituído pelo regressista Araújo Lima que teve como teve como característica principal do seu governo a centralização do poder e a diminuição da importância das Assembléias Provinciais.
   O agravamento da situação econômica e o anseio das camadas popular e média, por uma maior participação política, vão gerar revoltas em vários pontos do país, sempre esmagadas com rigor pelas forças governistas.

Cabanagem


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       A revolta da Cabanagem ocorreu na província do Grão-Pará em 1835, onde homens e mulheres pobres, negros, índios e mestiços que trabalhavam na extração de produtos da floresta e se encontravam em situação de miséria.
      
      Como moravam em cabanas a rebelião ficou conhecida como cabanagem.  Lutavam por maior participação política e melhores condições de vida, no começo foram apoiado por grandes fazendeiros que queriam exportar os produtos da região como: Cacau, madeira, ervas aromáticas e peles, sem que fossem limitados pelo império, porém quando perceberam que as idéias que prevaleciam entre os membros do movimento eram o fim da escravidão e a distribuição das terras entre o lavradores, deixaram de apoiar o movimento.
Os Fazendeiros não queriam o fim da escravidão
Google Imagens
      A cabanagem teve como um dos chefes o Padre Batista Campos, que no Sertão Paraense costumava benzer pedaços de pau utilizados como armas pelos rebeldes.
  
     Em Janeiro de 1835 conquistaram Belém, porém por falta de organização entre os seus membros as forças regenciais retomaram Belém agindo violentamente contra os cabanos, liquidando-os completamente em 1840.
Combate entre os Soldados da Regência e os Cabanos
www.potalsaofrancisco.com.br 
  
     Os Principais líderes da Cabanagem foram: João do mato, Domingos onça, Mãe da chuva e Gigante do Fumo.
 
Guerra dos farrapos


       Ocorrida no Rio Grande do Sul a mais longa revolta da história do Brasil, durou dez anos de 1835 à 1845. Suas causas estão relacionadas aos problemas econômicos enfrentados pelos produtores rurais gaúchos.

     O estopim para a guerra foi o preço elevado dos impostos sobre o charque produzido no Rio Grande do Sul. O charque juntamente com a criação de gado era a base da economia gaucha. Uma vez que o charque era vendido em diversas províncias brasileiras onde servia de alimento para escravos e pessoas pobres.
Bento Gonçalves
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Giusepe Garibaldi
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      Com o aumento dos impostos o Rio Grande do Sul, perdeu o mercado consumidor para os produtores do Uruguai e da Argentina países onde também se produzia charque e os impostos chegavam a custar menos.

     Os principais líderes da revolta foram os gaúchos Bento Gonçalves e o italiano Giuseppe Garibaldi. O levante teve seu inicio em setembro de 1835, que sob o comando de Bento Gonçalves dominaram Porto Alegre, o governo central reagiu mas não teve forças para derrotar os revoltosos.
    Com a expansão do movimento, em 1836 os farroupilhas fundaram a República Rio Grandense. Já em 1839 o movimento ampliou-se com a conquista de Santa Cantarina, e a fundação da República Juliana.
Durante o Segundo Reinado em 1845 o Acordo de Paz entre as tropas imperiais e as forças farroupilhas, enfim foi assegurado. Esse acordo assegurava diversas exigências dos fazendeiros gaúchos como a não punição dos revoltosos e a incorporação dos soldados e oficiais do exército farroupilhas ao exército imperial.
                                                               
 Sabinada
Sabinada, uma revolta promovida por escravos
brasilescola.com
        Rebelião que teve seu início em 1837, liderada pelo médico Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira, ocorrida na Bahia após a renúncia do Regente Feijó.

        Tinha como objetivo instituir uma República na província enquanto o príncipe herdeiro fosse menor de idade.

        Com o apoio de parte do exército baiano os sabinos os sabinos tomaram o poder em Salvador, me 7 de novembro de 1837. Porém muitos fazendeiros com medo de que os escravos fossem libertados, mudaram rapidamente de lado e passaram a apoiar as forças imperiais enviadas para combater os sabinados.

        Em março de 1838 a rebelião estava controlada. Durante os combates inúmeras casas de Salvador foram incendiadas e mais de mil pessoas morreram. Seus líderes foram exilados.

Balaiada


Fezedores de balaios
www.historiabrasileira.com.br
     Desencadeou-se por conta da crise econômica do Maranhão, que ocorreu por conta da queda do algodão, que era a sua principal riqueza.
       A crise aconteceu por causa da concorrência com o algodão dos Estados Unidos que era mais barato e de melhor qualidade.
    Quem mais sofria as consequências dessa crise era a população pobre: vaqueiros, sertanejos, escravos e artesãos, mas a crise atingiu todas as camadas sociais.
     Essa população se uniu aos profissionais maranheses que trabalhavam nas cidades e formavam o grupo dos ben-ti-vis, para lutar contra os grandes fazendeiros do Maranhão e contaram com a participação dos sertanejos pobres.
    Os principais líderes da Balaiada foram: Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, que era fazedor de balaios, de onde surgiu o nome balaiada e Cosme Bento das Chagas (chefe de um quilombo) e Raimundo Gomes que era vaqueiro.
Estátua de Raimundo Gomes, um dos líderes da Balaiada, localizada em Caxias, no  Maranhão
http://abucaxias.blogspot.com/2010/08/conheca-o-local-do-proximo-cr-norte.html
     Conquistaram Caxias, uma das Cidades mais importantes do Maranhão, porém como não havia clareza de objetivos entre os líderes ao assumir o governo, o que possibilitou a sua derrota.
    Os Bem-ti-vis abandonaram os sertanejos e apoiaram as tropas e por conta disso o combate foi duro e violento, terminou em 1841, com a morte de cerca de  12 mil sertanejos e escravos.

Exercício:

1) Onde se deflagrou a revolução Farroupilha?

2) Quais foram os principais líderes da Balaiada?

3) Onde aconteceu a Sabinada?

4) Disserte sobre o ato adicional.

Bibliografia:

COTRIM, Gilberto – História e Consciência do Brasil, 7ª série, 1ª edição, 1991, editora saraiva.
REIS, Anderson Roberti dos; MOLOOKA, Débora Yumi – Para viver junto: História 8º ano: ensino fundamental, 1ª edição. Ver. São Paulo, edições SM, 2009 – Para Viver Juntos.