sábado, 12 de novembro de 2011

A Consolidação da Independência
 
Turma: 7ª série C

Carga horária: 50 minutos

Ministrantes:  Irlana Manuela Santana Cruz

Habilidades:
 - Conhecer a implantação das bases de uma nação liberal, discutir os motivos que levaram a população a ficarem insatisfeitas com os projetos de D.Pedro e compreender as mudanças sofridas no império após a independência.

Competências:
- Exercitar a prática da docência através do planejamento, utilização de recursos didáticos e da apresentação de pequenos vídeos e treinar a produção de recursos didáticos a partir da literatura e das fontes existentes sobre o assunto, buscando em sites da internet e de outros livros didáticos.

Conteúdo:
- Implantação de um Nação liberal;
- Unificação do império;
- Primeira Constituição;

Metodologia:
 - Aula expositiva;

Recursos:
 - Quadro negro e pincel;
 - Livro didático de história;
 - Uso de imagens;
 
Texto de Apoio

A Consolidação da independência


      Vimos na aula anterior que D. Pedro I proclamou a independência do Brasil em 1822. O período de Consolidação da Independência é entre 1822 e 1840. Esse foi um período conturbado e para que a independência fosse consolidada D. Pedro I precisava implantar as bases de uma nação liberal.                                                                                              

     Para isso fazia-se necessário organizar o exército e expulsar as tropas portuguesas que se manifestaram contra a independência. Essas atitudes desencadearam várias resistências que foram vencidas com a compra de navios e contratação de militares estrangeiros.
      A partir daí o Império foi unificado.  Apesar de ser uma monarquia o Imperador convocou ainda no ano de 1822 uma Assembleia Constituinte e em 1823 reuniu-se para elaborar a Constituição do novo Estado. Havia apenas dois partidos nessa época: Partido Português e Partido Brasileiro.

     O Partido Português reunia comerciantes e altos funcionários públicos nascidos em Portugal e o Partido Brasileiro se subdividiam em dois grupos ainda menores, os liberais e os conservadores.

     Os liberais vinham das camadas médias urbanas enquanto que os conservadores eram formados pelos latifundiários escravistas. Cada um defendia um interesse, os liberais lutavam pela descentralização do poder e mais autonomia para as províncias, os conservadores defendiam um governo centralizado e controlado pelos órgãos políticos do Rio de Janeiro, já os portugueses buscavam uma reaproximação com o governo de Lisboa e o retorno dos privilégios que possuíam na época de D. João VI. 

     Em meio a esses conflitos de interesses noventa deputados reuniram-se para escrever a primeira Constituição do Brasil.

      Com o projeto de subordinar o monarca ao Poder Legislativo surgiram conflitos entre D. Pedro I e os membros da constituinte e ainda em 1823 através de conflitos violentos o Imperador dissolve a Assembleia e nomeia um Conselho de Estado composto por dez pessoas de sua confiança para redigir um novo projeto que se transformou na Constituição do Império em outorgada em 1824. Nela foi formalizada a existência de quatro poderes – Executivo, Legislativo, Judiciário e o poder Moderador que permitia ao Monarca intervir nas outras esferas do poder (Legislativo e Judiciário).

      Em 1825 Portugal aceitou a emancipação do Brasil não sem exigir o pagamento de uma indenização. Sem dispor do dinheiro o Brasil toma um empréstimo à Inglaterra para saldar a dívida, ficando assim ainda mais dependente daquele País (vimos que para a transferência da Corte para o Brasil em 1808 a Inglaterra também emprestou grandes somas de dinheiro).

    Essas mudanças causaram muitas tensões no império e a imagem de D. Pedro I junto à população ficou abalada o que provocou protestos em todo o país ocasionando várias revoltas, mas isso é assunto para a próxima aula.


Bibliografia:
COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Brasil, 7ª série, 1ª edição, 1991, editora Saraiva.
REIS, Anderson Roberti dos; Molooka, Débora Yumi. Para viver junto: História 8º ano: ensino fundamental, 1ª edição. Ver. São Paulo Edições SM, 2009-Para Viver Juntos.

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